Existem princípios que nos ajudam a definir bem os objetivos, por isso é importante observá-los. Um objetivo mal definido ou não será atingido, ou conduzirá a desdobramentos indesejáveis.
1. Comece com a formulação do objetivo: escolha palavras positivas, ao invés de pensar ou dizer “quero eliminar alguns quilos”, diga “quero ter um corpo perfeito”. Pode parecer bobagem, mas trazem bons resultados. Iniciar com as palavras certas aumentam as chances de sucesso. Os termos que você usa para se comunicar com as outras pessoas e com você mesmo podem fazer diferença em como seu cérebro vai reagir às ideias internalizadas.
2. O objetivo deve ser adequado: quando se define um objetivo difícil de ser alcançado, gera-se frustração, uma vez que não será atingido ou realizado em um prazo muito distante do que se pretendia. Por outro lado, uma meta muito fácil é desestimulante e um desperdício de oportunidade. Seja realista, avalie suas possibilidades, conte com interrupções, inovações, mudanças de percurso e o principal, sejam ousados, mas usem o bom senso.
3. Seja claro: se você define um objetivo, especifique os detalhes. Em uma situação em que seu objetivo é ler mais, é importante que sejam definidos os detalhes, algo como: meu objetivo é ler doze livros por ano, ao invés dos quatro que costumo ler.
4. Não atrele seus objetivos à vontade de outros: se o seu objetivo é sair uma hora mais cedo do escritório, isso depende somente de você, da sua organização e de sua comunicação/negociação com os demais colegas e clientes. Porém, se pretende casar com sua vizinha, é importante lembrar que isto depende absolutamente da vontade dela.
5. Não crie conflitos entre objetivos: para cada objetivo verifique se um não atrapalhará o outro.
6. Faça uma projeção do futuro: na ansiedade, você pode não refletir o suficiente sobre como ficarão as coisas quando você atingi-las. Não são raros os casos de lamentação após alcançada determinada meta. Exemplos típicos são os objetos de vingança, ao final nada de bom sobrará.
7. Seja ético: faça uma análise, determine se o objetivo traçado é ético ou não. Mentalmente assuma a segunda posição, colocando-se no lugar das pessoas que serão afetadas. Lembre-se, a razão de traçar objetivos a realizar ações que tragam retornos positivos, não esquecendo daquela famosa frase popular. “Você colhe aquilo que planta”.
Agora o que você deve fazer é colocar seu plano em prática. Monitore as ações para possíveis correções do curso ou até troca de objetivo, em alguns casos. Todo plano inteligente é flexível e se adapta às necessidades e mudanças do cenário.
Escolha com cuidado para onde deseja levar a sua vida e monitore constantemente sua rota. Você é o comandante da sua vida.
Este artigo foi baseado no livro de Disciplina de Alan Schlup Sant’anna.