Por Patrick Sweeney
A profundidade dos nossos relacionamentos, seja pessoal ou profissional, sempre se resume a uma pergunta: nós confiamos uns nos outros?
Você confia em mim?
Eu acredito em você?
Nós podemos contar um com o outro?
Eu sinto que se eu precisar, você virá até mim?
Você acredita que eu tenho tudo sob controle?
Nós confiamos uns nos outros?
A confiança é uma consequência – ou não é.
Isto ficou claro em um dia que eu estava em uma farmácia local. Eu não pude deixar de notar que esta farmácia em particular não confiava em dois tipos de pessoas: os fumantes e as pessoas que estão tentando parar de fumar.
Eu não posso lhe dizer por que os fumantes e desistentes não eram considerados confiáveis por esta farmácia.
Mas a farmácia enviava um definitivo sinal de desconfiança.
O motivo que me permite dizer isso é porque eles mantêm todos os cigarros e os produtos para ajudar alguém a parar de fumar atrás do balcão – entre o caixa e os clientes.
Todos os outros produtos da loja estão facilmente acessíveis a todos.
Mas, por alguma razão, essa farmácia decidiu que fumantes ou pessoas que estão tentando parar de fumar não são confiáveis.
Eles são separados por um balcão, mantida à distância do braço.
É engraçado. Mas me faz pensar em um ponto.
Você pode dizer quando há confiança. É quando não há nada, nem um balcão, entre você e a pessoa que você está se conectando.
Na medida em que algo está separando vocês, a confiança está em falta.
Isso que se coloca entre vocês poderia ser uma distância emocional.
Poderia ser simbólica.
Ou pode ser algo físico, como no caso desta farmácia.
Seja o que for, você pode sentir uma de duas coisas: a confiança ou a distância.
E isso não pode ser fingido.
A confiança é um ou-ou.
No final do dia, a confiança está no coração de quem somos, e no centro de nossas conexões mais profundas.
Por Patrick Sweeney, Presidente da Caliper