Vivemos momentos de turbulência, no país, nas empresas, nas nossas vidas pessoais!
Todos têm o que falar a respeito, criticar, sugerir, propor fórmulas mágicas para nos tirar desse “sufoco”, tal qual “recomendações” que são feitas, aos milhares, para os técnicos de futebol de times que não estão indo bem nos campeonatos…
Cabe então refletir sobre o que nos trouxe a este ponto, a esse momento que tem provocado até agressões entre os lados opostos dos que defendem um ou outro caminho a seguir perante os trâmites que se seguem entre nossos poderes Legislativo e Judiciário.
No ambiente corporativo costuma-se atribuir o sucesso ou fracasso pela adoção de uma estratégia aos seus líderes e, quando não bem-sucedida, muitas vezes o comando da organização é trocado.
Se analisarmos os principais atributos de um líder iremos certamente chegar a alguns pontos que devem ser destacados, como: definir o Norte, o caminho a seguir, inspirar seus seguidores, sendo um exemplo a ser seguido, alguém que semeia e “cuida” dos novos talentos, contribuindo para o desenvolvimento de cada membro da sua equipe!
Porém o que fazer quando esse líder, por inúmeros motivos, cai em descrédito, não mais tem a admiração do liderados e estes não mais acreditam que ele possa definir o caminho a ser seguido?
Creio que o primeiro passo seja uma profunda reflexão por parte desse líder sobre o que o levou a esse estado de “perda da liderança”, quais os equívocos cometidos, seja na definição da estratégia, seja na implementação dos planos de ação dela originados. E o segundo, e mais importante passo, é admitir o erro, ser humilde para reconhecer que tomou decisões equivocadas e pedir ajuda aos seus “liderados” para “construírem” juntos uma nova estratégia, para retomarem o rumo do caminho que permita levar ao sucesso!
E muitas vezes para efetivamente conseguir obter os resultados necessários esse líder terá que adotar postura semelhante junto aos demais membros dessa engrenagem, sejam eles fornecedores, clientes e comunidades que de alguma forma participem da “vida” dessa organização… portanto é com certeza um trabalho árduo, demorado, que requer muita determinação desse líder e foco para se manter no novo caminho.
Quantos de nós temos a humildade para reconhecer que erramos e para pedir ajuda? Sem tal atitude e a construção de novas alianças difícil será sairmos do isolamento a que seremos submetidos em momentos de crise oriundas de estratégias equivocadas!
Vamos dar o primeiro passo?