Nós podemos aprender muito com os piores gestores que tivemos

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Por Patrick Sweeney*

Recentemente, perguntei a uma sala com cerca de 100 gestores de primeira viagem: “Quantos de vocês já tiveram um gerente que foi tão maravilhoso que ele ou ela tornaram-se um mentor para você?”.

Eu fui nocauteado quando a maioria deles levantaram as mãos.

“Vocês estão entre os mais afortunados” eu disse a eles. (Normalmente, quando eu faço essa pergunta a uma sala cheia de gerentes de primeira viagem, menos da metade deles levantam as mãos.)

Então eu perguntei: “O que você aprendeu com seu mentor que você carrega com você e o que ajudou a torná-lo o gerente que você é hoje?”.

Ouvi histórias entusiasmadas de mentores que trouxeram as pessoas sob suas asas, que confiaram nelas, que compartilharam seus processos de pensamento em decisões difíceis, que os incluíram em reuniões de alto nível e que honestamente se preocupavam com o futuro deles.

Então, eu perguntei: “Quantos de vocês já tiveram um gerente que era um idiota completo e absoluto – alguém que você jurou que nunca seria como?”.

(Eu sempre acreditei que qualquer boa pergunta invertida é igualmente uma boa pergunta.)

Então, acrescentei: “O que você aprendeu com aquele idiota que você carrega até hoje – e que você prometeu a si mesmo que nunca seria um gerente como ele?”.

A sala se eletrizou.

As pessoas estavam compartilhando seu fervor, compromisso, angústia e paixão.

Primeiro, alguém disse que trabalhava para um idiota que era exigente e mal-humorado. E que descontava o seu temperamento irritável em todos.

Então, alguém disse que trabalhou para uma mulher que extraiu as ideias de toda a equipe, e depois a idiota deu uma nova cara a elas e as apresentou a gerência como suas ideias.

E alguém disse que trabalhava para um idiota que punha a culpa em todos de sua equipe, e nunca aceitava as responsabilidades para si mesmo.

Então, parecia que todo mundo estava queimando por dentro. A sala tornou-se barulhenta.

Eles começaram tropeçando uns nos outros, pedindo desculpas por interromper enquanto eles ardentemente contavam histórias sobre como era ser tratado vergonhosamente por seu chefe idiota.

E eu os tinha incentivado.

Eu percebi, como eu disse a eles, que eles tinham acabado de me ajudar a descobrir algo bastante surpreendente.

É irônico.

Mas, muitas vezes, aprendemos mais com pessoas que não queremos ser como elas, a partir dos idiotas do mundo, do que com aqueles que têm as melhores intenções em mente.

Ou talvez não é que aprendemos mais com eles. Talvez seja apenas que nos lembramos mais deles. E ainda sentimos a paixão de não querer ser como eles.

Nós carregamos conosco o compromisso que fizemos a nós mesmos de querer ser exatamente o oposto deles. De não querer – de qualquer maneira, forma ou modelo – que alguém possa vagamente confundir-nos com eles. Então, levamos suas mensagens negativas com a gente.

Lá no fundo.

Incorporado em nosso subconsciente.

E insistimos, com todas as fibras do nosso corpo, nós juramos que não vamos ser como eles.

Ao universo, nós gritamos: “Não!”.

E nesse “não”, afirmamos um “sim” a nós mesmos.

Então, aqui vai a todos os idiotas que tivemos como chefes.

E a todos que nos ensinaram.

Sobre nós mesmos.

Obrigado.

Seus absolutos idiotas!

* Patrick Sweeney é Presidente da Caliper.

Sobre a Talogy

Nós somos a Talogy. Os especialistas em gestão de talentos. Elaboramos soluções que analisam, selecionam, desenvolvem e engajam talentos em todo o mundo. Ao unir os principais psicólogos, cientistas de dados, desenvolvedores e consultores de RH, reunimos o poder da psicologia e da tecnologia para que você possa tomar as melhores decisões sobre pessoas orientadas por dados sobre pessoas. Com mais de 30 milhões de avaliações entregues todos os anos em mais de 50 idiomas, ajudamos os clientes a descobrir o brilhantismo organizacional.

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