A cada dia, o termo inteligência emocional vem sendo mais usado no mundo corporativo, quando se trata do gerenciamento de carreiras. Mas, muitas vezes, seu uso pode ocorrer de forma equivocada e genérica. Indo muito além do que sentimos, emoções são dispositivos do nosso cérebro que, se relacionando com todo o nosso corpo, nos movem rumo às ações.
Sendo assim, num primeiro nível, a inteligência emocional nada mais é do que a compreensão de como as emoções ocorrem dentro de nós e dentro das pessoas que nos cercam. Mas esse conceito vai além dessa concepção geral: a partir desse processo, a inteligência emocional envolve a seleção das melhores formas de se agir considerando esse autoconhecimento e o contexto.
Portanto, é essencial destacar que a inteligência emocional não significa nem se resume em controlar o surgimento das emoções: isso, ao menos de forma direta, é impossível. Devemos ser realistas, percebendo o que está ao nosso alcance para a melhoria na vida pessoal e no trabalho. Assim, a chave para a inteligência emocional se encontra na compreensão dos sentimentos para, a partir daí, escolher racionalmente as melhores formas de se agir.
Papel na carreira
Entender se uma pessoa é tecnicamente capacitada para um cargo já não é mais o suficiente. Setores de RH são os que mais demandam por inteligência emocional, seja com a sua adoção em processos seletivos para a contratação, seja para decidir por promoções. Hoje, saber se uma pessoa sabe se relacionar bem com outros indivíduos já faz parte da equação decisória do profissional do RH atualizado.
Para o funcionário, colaborador ou gestor de uma empresa, conhecer suas próprias emoções e a das pessoas com quem lida garantirá empatia, automotivação, ganho nos relacionamentos interpessoais e adoção de melhores ações. Entendendo que as pessoas podem ter diferentes níveis de inteligência emocional e diferentes perfis emocionais, é possível modular seu estilo de gestão a partir do que funciona melhor.
Um gestor, por exemplo, deve conciliar pessoas diferentes, direcionando perfis e ações para os objetivos empresariais, sabendo aproveitar o melhor de cada personalidade e ajudando a desenvolver os potenciais de cada um. Pessoas de perfil mais agressivo podem ter esse aspecto valorizado na área de vendas, por exemplo, enquanto perfis mais agregadores podem contribuir nos momentos em que a integração humana é necessária.
Compreender processos emocionais próprios e alheios pode ser a chave para o sucesso da sua carreira e relações pessoais. Devemos ter em mente que a inteligência emocional pode ser modificada e, portanto, desenvolvida. Exercitar a compreensão desses processos é o primeiro passo para seu aprimoramento, mas a busca por serviços de capacitação e treinamento também podem ter enorme valor no aprimoramento desse método de se pensar em como agir melhor.
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