As gerações no mercado de trabalho

Compartilhar

Um dos principais desafios de lidar com diferentes pessoas dentro de uma empresa é o conflito entre gerações. Conhecer bem cada membro do time e saber identificar suas principais características pode ser de grande auxílio na gestão de pessoas, principalmente em organizações com grande número de colaboradores.

Para evitar o conflito geracional e exercer uma liderança eficiente, listamos as quatro gerações que coexistem no mercado de trabalho e suas características específicas. Confira!

Baby Boomers

Os Baby Boomers são os filhos de uma época pós-guerra, nascidos entre 1940 e 1960. Hoje, essa geração já se encontra muito bem estabelecida no mercado de trabalho, em processo de aposentadoria ou até aposentada.

Esses indivíduos nasceram em tempos de escassez e privações, onde o essencial bastava. Nessa época, a maioria das funções era padronizada e mecânica, sem a presença de tecnologia e processos de automatização.

A vida pessoal e profissional eram mais separadas e as restrições de comunicação definiam muito bem os horários disponíveis ao trabalho do colaborador que, ao sair da empresa, não era contatado com a mesma facilidade de hoje.

São profissionais mais conservadores, que querem ser reconhecidos pela excelência na execução do trabalho e experiência profissional, o que, muitas vezes, significa uma carreira consolidada dentro de uma única empresa. A principal motivação para o trabalho era o benefício da estabilidade, mesmo que isso levasse tempo. 

Geração X

A Geração X no Brasil nasceu em tempos difíceis, em meio à censura e à instabilidade econômica da Ditadura Militar, por isso, os adultos dessa faixa etária tendem a ser mais conservadores em relação ao dinheiro e enxergam o trabalho como uma garantia para o futuro. São também os pioneiros no empreendedorismo. 

Essa geração buscou conquistar a educação que seus pais não tiveram, investindo em graduações nas universidades para se destacar dos concorrentes e buscar o enriquecimento financeiro por meio do trabalho, o que, muitas vezes, gerou um comportamento workaholic.

Foram os primeiros a quebrar a barreira entre profissional e pessoal, com a entrada do happy hour e das confraternizações dentro das empresas. A Geração preza por solidez na carreira, comunicação aberta com chefes e subordinados e apoio na busca por melhorias e inovações.

Geração Y – Millennium

A Geração Y, também conhecida como Millennium, é tão complexa que já fizemos até um e-book sobre seu comportamento no mercado de trabalho. Os millennials são principalmente conhecidos por sua instabilidade no mercado profissional e relutância em seguir normas com as quais não se identificam.

Esses jovens, nascidos entre meados de 1980 e 2000, são acostumados com a tecnologia desde muito cedo, e acompanham as mudanças com muito mais facilidade do que as gerações anteriores. Cresceram com pais que davam muita importância à educação e, por isso, tiveram mais acesso a escolas, universidades, cursos particulares e intercâmbios. 

É a geração que mais procura satisfação profissional, atrelando o sucesso ao prazer pessoal. Segundo um relatório da MindMiners, 35% dos jovens inseridos no mercado de trabalho estão insatisfeitos e, mesmo entre os satisfeitos, 33% afirmam querer mudar de emprego nos próximos dois anos.

Influenciados pela internet e pelo surgimento das redes sociais, os millennials se mostram imediatistas e, muitas vezes, impacientes quando se trata de reconhecimento no mercado de trabalho. Tendem a buscar cargos de liderança o mais rápido possível. 

No ambiente profissional, a Geração Y sente a necessidade de se sentir independente e rejeita processos de microgerência, nos quais o gestor observa de perto seu time, restringindo a autonomia. Apresentam uma grande capacidade multidisciplinar, buscam por trabalhos que não tenham uma rotina e que permitam o uso da criatividade e inovação. 

Geração Z

Os mais velhos da Geração Z estão começando a entrar no mercado de trabalho agora. Nascidos a partir de 2001, esses jovens são considerados os primeiros nativos digitais, ou seja, eles não precisaram se adaptar à tecnologia, como as outras gerações. Justamente por isso, a enxergam como um bem essencial, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Segundo dados da ZeroCarter, 40% dos jovens dessa geração se consideram viciados no celular e 80% afirmam se sentir estressados sem o aparelho, ou seja, essa é uma geração que sofre quando privada do contato com a tecnologia. 

Pouco se sabe sobre o comportamento da Geração Z no mercado de trabalho, mas assim como a Geração Y, eles não visam estabilidade dentro de uma única organização, têm alta capacidade multidisciplinar e não se contentam com a monotonia. Esses jovens, ao contrário dos millennials, preferem trabalhar sozinhos e podem ter dificuldades nos relacionamento interpessoais. 

Confira outros posts no blog da Caliper sobre liderança e gestão de pessoas

Sobre a Talogy

Nós somos a Talogy. Os especialistas em gestão de talentos. Elaboramos soluções que analisam, selecionam, desenvolvem e engajam talentos em todo o mundo. Ao unir os principais psicólogos, cientistas de dados, desenvolvedores e consultores de RH, reunimos o poder da psicologia e da tecnologia para que você possa tomar as melhores decisões sobre pessoas orientadas por dados sobre pessoas. Com mais de 30 milhões de avaliações entregues todos os anos em mais de 50 idiomas, ajudamos os clientes a descobrir o brilhantismo organizacional.

Posts Recentes

Categorias

Facebook Caliper

Abrir bate-papo
1
Escanear o código
Olá
Podemos ajudá-lo?