Mansplaining e Manterrupting: você conhece esses termos?

Compartilhar

homem e mulher conversando em um ambiente profissional.

A constante busca por igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho e o espaço que o feminismo vem ganhando na sociedade nos ajudam a perceber atos sexistas e machistas em práticas comuns. Os termos “mansplaining” e “manterrupting” surgiram para dar nome e conscientizar as pessoas sobre ações, muitas vezes inconscientes, extremamente comuns entre homens, principalmente os que se encontram em posições de liderança. Mas você sabe o que eles significam?

Mansplaining

O mansplaining acontece toda vez que um homem explica um assunto para uma mulher acreditando que ela não sabe ou não entende o que ele está falando, simplesmente por ser uma mulher. É uma explicação desnecessária, geralmente de um assunto óbvio ou que já é de conhecimento dela.

Essa atitude coloca a mulher numa posição de inferioridade intelectual, mesmo em assuntos que ela domina. Essas explicações normalmente surgem de maneira bem “didática”, acompanhadas de frases como “você entendeu o que eu disse?” ou “você não está entendendo”.

Manterrupting

O termo “manterrupting” foi citado pela primeira vez em 2015, em um artigo publicado no jornal New York Times de autoria de Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook, e Adam Grant, professor da Universidade da Pensilvânia. É usado para designar interrupções desnecessárias feitas por um homem durante a fala de uma mulher, impedindo que ela conclua sua linha de raciocínio.

Durante as eleições norte-americanas de 2016, o manterrupting ficou visível durante os debates dos candidatos Donald Trump e Hilary Clinton. No primeiro encontro, um levantamento realizado pelo Quartz contabilizou 51 interrupções de Trump a Hilary, contra apenas 17 ao contrário. O VOX mostrou que, nos primeiros 26 minutos de debate, foram 25 interrupções desnecessárias a candidata.

Além de ser uma tremenda falta de educação, esse comportamento demonstra que, para quem está interrompendo, a opinião masculina tem mais credibilidade do que a feminina.

As duas práticas são extremamente comuns no ambiente de trabalho, principalmente em lugares em que muitos homens e poucas mulheres ocupam posições de liderança. Uma sugestão é que, toda vez que uma mulher perceber uma ação de manterrupting ou mansplaining, explique ao homem sobre o que ele está fazendo, dizendo que ainda não havia concluído sua fala, ou que não é preciso explicar o assunto que é de seu conhecimento.

A Caliper revela talentos e direciona pessoas para seu máximo potencial. Entre em contato e saiba mais: caliper@caliper.com.br | (41) 3075-3400

Sobre a Talogy

Nós somos a Talogy. Os especialistas em gestão de talentos. Elaboramos soluções que analisam, selecionam, desenvolvem e engajam talentos em todo o mundo. Ao unir os principais psicólogos, cientistas de dados, desenvolvedores e consultores de RH, reunimos o poder da psicologia e da tecnologia para que você possa tomar as melhores decisões sobre pessoas orientadas por dados sobre pessoas. Com mais de 30 milhões de avaliações entregues todos os anos em mais de 50 idiomas, ajudamos os clientes a descobrir o brilhantismo organizacional.

Posts Recentes

Categorias

Facebook Caliper

Abrir bate-papo
1
Escanear o código
Olá
Podemos ajudá-lo?